quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Em busca de sentido

Uma breve explicação. Em 1945, um jovem austríaco, Vitktor Frankl, escreveu um pequeno livro chamado Em busca de sentido, em que fala sobre a idéia acima. Nota: nos 3 anos anteriores, Viktor fora apenas o 119.104, mais um dos judeus que perdeu a família em campos de concentração nazistas.


Independente de qual seja o seu problema, Frankl resume a história citando Nietzsche (que poderia ser um primo alemão do Murtosa): 

"Quem tem por que viver, pode suportar quase qualquer como."

Ao contrário do que se aprende assistindo Polishop, Dr. Ray e o horário eleitoral, você pode viver sem

  • dinheiro
  • beleza ou
  • poder,

mas é indispensável que

tenha um sentido na vida.

Criar os filhos, cuidar da empresa, amar o amor da sua vida. Não importa, desde que você preencha o 

vazio existencial (ou vida sem sentido),

você tem motivação para seguir adiante. E se sua vida tem sentido, seu sofrimento também terá sentido. O mesmo sentido.
Frankl chama isso de 

a última liberdade humana,

a postura que decidimos assumir diante do que a vida nos impõe.
Essa é a conclusão de um homem que perdeu a família em campos de concentração aos quais sobreviveu. A partir de tanto sofrimento, criou uma nova escola terapêutica (Logoterapia, que não é Logosofia). Vale a levar sua conclusão a sério: talvez você não consegua uma obra tão vasta quanto a dele, mas pode descobrir um modo de vida mais saudável para lidar com o cotidiano.


Observações:

4 comentários:

  1. Muito bom o post! Sou psicóloga mas nunca tinha ouvido falar da logoterapia. Aliás, muito boa a proposta do site, Leo! Certamente vou recomendar alguns textos para meus pacientes. É bom aproximar a psicologia dos leigos para que vejam que não tratamos só de "doidos".

    ResponderExcluir
  2. Obrigado, Verena. Muito bom que você gostou, espero que seus pacientes aproveitem igualmente!
    Quando soube sobre logoterapia, também foi por acaso. Aliás, tô lendo um outro livro sobre o assunto, em breve farei outro post relacionado.

    ResponderExcluir
  3. É o que a vida tem me cobrado sempre. E é o que acho que tenho tentado fazer. Afinal, os sofrimentos e os desajustes têm me dado oportunidades de seguir em frente. Não! Não só seguir em frente. Ter direção, mas também, seguir de uma forma mais significativa. É isto? Este foi o teu melhor post. Abraço Leo!

    ResponderExcluir
  4. E eu, que me considero um sujeito polissêmico, volta e meia pergunto qual é o sentido da vida. Em construção. =D

    ResponderExcluir