Você provavelmente já teve um relacionamento com alguém especial, certo? Se vocês terminaram e foi difícil saber onde seus caminhos se separaram, talvez a pesquisa de hoje ajude: em uma relação, é mais importante COMPREENDER do que CONHECER.
É fácil perceber (e difícil praticar) que o entendimento é o centro de um relacionamento. Mas é importante separar o entendimento
- real – ou conhecimento: “Ela adora sushi e arco-íris, mas nunca quer o CPF na nota fiscal”
do
- percebido – ou compreensão: “Minha Metade da Laranja, você entende minha alma!”
Pesquisas anteriores mostram que ambos são importantes. Mas, para saber qual deles traz mais felicidade, duas pesquisadoras holandesas entrevistaram cerca de 200 casais e constataram algumas coisas interessantes:
- você conhece Sua Alma Gêmea menos do que imagina (e fica aí se achando esperto, né?)
- não é tão importante se minha Cara-Metade me compreende de verdade, basta eu me sentir compreendido (essa pisa no orgulho alheio)
- compreensão hoje é um bom sinal de confiança, adaptação e intimidade no futuro do casal
- e, o mais importante: na relação, sua felicidade depende muuuuito mais de você compreender e ser compreendido (já rogava São Francisco...) do que de conhecer e ser conhecido
Portanto, economize nas disputas, não interessa quem realmente esqueceu a toalha molhada na cama... Um relacionamento – essa é para colar na porta da geladeira! – mais feliz (agora e no futuro) depende de como o casal se sente um em relação ao outro. Isso é mais fértil do que cobrarem uma avaliação precisa um do outro.
Observações:
1. Artigo original: Pollmann, m. M. H., Finkenauer, C. (2009). Investigating the role of two types of understanding in relationship well-being: Understanding is more important than knowledge. Personality and Social Psychology Bulletin, 35, (11), 1512-1527.
Observações:
1. Artigo original: Pollmann, m. M. H., Finkenauer, C. (2009). Investigating the role of two types of understanding in relationship well-being: Understanding is more important than knowledge. Personality and Social Psychology Bulletin, 35, (11), 1512-1527.