- parecemos uns com os outros mais do que imaginamos e
- ignorar isso nos deixa vulneráveis. E muito.
Como? Veremos algumas possibilidades em uma série de posts baseados em um livro¹ sobre persuasão do psicólogo norte-americano Robert Cialdini. São 7 capítulos, farei 7 posts. Mas não de uma vez, para não ficar chato.
Comecemos pelo princípio do contraste, que é bem simples:
- alguém te apresenta duas situações, uma após a outra. Comparando, elas parecem muito mais diferentes do que realmente são.
Um exemplo: mocinha, você vai a um casamento e precisa de um vestido (certamente você não tem N-E-N-H-U-M-A roupa adequada...). A vendedora te mostra um vestido de R$ 2.600,00! Primeiro, taquicardia. Depois, você recupera o fôlego e ela te traz outro, uma pechincha: R$ 500,00!!!
Então, pelo princípio do contraste, o segundo parece muito mais barato do que é (pois o primeiro era muito caro). Por isso, você
- gasta mais se compra primeiro o vestido e depois os acessórios
- gasta mais se compra primeiro o carro e depois negocia item por item
- Acha o seu namorado enjoadinho depois de assistir o Brad Pitt (mas esse nem precisa de contraste!)
Duas atitudes simples podem te deixar menos vulnerável a esses efeitos:
- comece pelos itens mais baratos ou
- saia de casa com um valor na cabeça, assim você escolhe o valor de contraste, e não o vendedor.
Observações: