quarta-feira, 23 de junho de 2010

Nosso Senhor a nossa imagem e semelhança

Provavelmente você já teve a chance de discutir suas crenças religiosas com alguém; mais provavelmente ainda, a conversa deve ter sido tensa.
Um artigo publicado na revista americana PNAS ajuda a entender porque situações como essa costumam ser conflituosas.
Pense em como precisamos de que tudo no mundo tenha sentido. Isso nos ajuda a compreender os porquês e os comos da vida, e um bom modo de se entender o mundo é entendendo como outras pessoas pensam. Mas, na falta de informações sobre como alguém pensa, contamos com alguns atalhos para preencher essa lacuna:

  • Crenças pessoais – pessoas de valor pensam como eu. Logo, Nelson Mandela, Al Gore e Galvão Bueno compartilham comigo suas opiniões sobre experimentos com células-tronco,
  • Informações acessórias – qualquer dado disponível é usado para esclarecer a situação. Os membros do Democratas são democráticos e os membros do Partido dos Trabalhadores gostam de trabalhar.

A novidade é que, pelo menos em parte, também é assim que formamos nossas crenças sobre Deus. Os cientistas realizaram 7 estudos, usando 3 metodologias diferentes, todos apontando na mesma direção:

  • Nossas idéias pessoais interferem excepcionalmente no modo como entendemos o que Deus pensa e quer que façamos. 
É estranho, mas aproximamos o pensamento de Deus do nosso próprio pensamento! Ou, como os próprios autores compararam de forma bem direta: a moral religiosa, em parte, pode ser vista uma espécie de bússola para nossas ações. O detalhe é que CADA PESSOA é um pólo norte e a agulha aponta para onde quer que estejamos. 

Observações: 

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