- parecemos uns com os outros mais do que imaginamos e
- ignorar isso nos deixa vulneráveis. E muito.
Como? Veremos algumas possibilidades em uma série de posts baseados em um livro¹ sobre persuasão do psicólogo norte-americano Robert Cialdini. São 7 capítulos, farei 7 posts. Mas não de uma vez, para não ficar chato.
Comecemos pelo princípio do contraste, que é bem simples:
- alguém te apresenta duas situações, uma após a outra. Comparando, elas parecem muito mais diferentes do que realmente são.
Um exemplo: mocinha, você vai a um casamento e precisa de um vestido (certamente você não tem N-E-N-H-U-M-A roupa adequada...). A vendedora te mostra um vestido de R$ 2.600,00! Primeiro, taquicardia. Depois, você recupera o fôlego e ela te traz outro, uma pechincha: R$ 500,00!!!
Então, pelo princípio do contraste, o segundo parece muito mais barato do que é (pois o primeiro era muito caro). Por isso, você
- gasta mais se compra primeiro o vestido e depois os acessórios
- gasta mais se compra primeiro o carro e depois negocia item por item
- Acha o seu namorado enjoadinho depois de assistir o Brad Pitt (mas esse nem precisa de contraste!)
Duas atitudes simples podem te deixar menos vulnerável a esses efeitos:
- comece pelos itens mais baratos ou
- saia de casa com um valor na cabeça, assim você escolhe o valor de contraste, e não o vendedor.
Observações:
Rapaz, essa é boa.
ResponderExcluir=D
Precisamos trabalhar essa sua obsessão pelo Brad.
ResponderExcluirHaha
ResponderExcluirA mais pura verdade. Essas comparações sempre rolam.
Abração
Hernani
Certa feita, amiga minha, publicitária, disse que sua agência fazia isso. Vinha a Daniela Mercury e pedia um trio elétrico e dizia que "este ano tem que ser arrebatador, uma revolução!". Eram feitos dois projetos: um era medíocre e o outro era bom.
ResponderExcluirNa data da primeira prévia, apresentavam o medíocre para ela, que fazia uma cara feia, torcia o nariz, dizia que não tinha gostado. Aí vinha a resposta da pessoa do outro lado do balcão: "Temos um outro projeto aqui... mas ainda está muito incipiente, estamos pensando como podemos fazer... não sei se está pronto para ser mostrado...". DM: "Mostre!". E aí ela adorava o projeto e mandava seguirem naquela linha.
Segundo essa minha amiga, se mostrassem o projeto bom primeiro, a cliente ia achar um monte de defeitos e isso ia atrasar e dobrar o trabalho de todo mundo. E ainda se lamuriava aflita: "estou sendo ética?" Respondi de pronto: "para uma publicitária, você é uma santa".
Onde estão os novos posts? Psico pra tia! Psico pra tia!
ResponderExcluir;D
Señorito.. estou curisosa pelos próximos capítulos! :o)
ResponderExcluirDeixa a preguicinha de lado e posta nem que seja alguns rabiscos.
Um beijo.
Então, Aline... os posts finalmente voltaram!! Obrigado pelo estímulo.
ResponderExcluirRodrigo, meu caro, obrigado ao senhor também. Fiquei bem contente ao ver o pedido. Estamos de volta, funcionando normalmente!
ResponderExcluirArtur, muito bom! Obrigado, excelente exemplo! "para uma publicitária, você é uma santa"... muito boa!
ResponderExcluirHernani, essas comparações sempre acontecem. O problema é que, na maior parte das vezes, elas não são notadas conscientemente. Daí, ficamos muito vulneráveis a quem deseja se aproveitar e sabe dessa tendência.
ResponderExcluirRodolfo, não tenha ciúmes, também gosto muito de você.
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